Quero de forma bem simples explicar o uso de correntes de aço comum entre Consagrados à Santíssima Virgem Maria por meio do Método de São Luis Maria Grignon de Monfort.
Que correntes são essas?
A Igreja Católica Apostólica Romana, expressa sua fé de várias maneiras. Uma delas é a expressão por meio de sacramentais, sinais, símbolos.
Os consagrados à Jesus por Maria por meio do Método de São Luis seguem uma tradição de fé iniciada por homens e mulheres que deram testemunho de santidade e que passaram a usar esses sinais( correntes, colares, argolas de ferro) como sinal de sua Escravidão à Jesus Cristo por meio de Maria.
Onde no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem cita essas correntes?
236. […]Terceira prática: É muito louvável, muito glorioso e útil para aqueles e aquelas que assim se fazem escravos de Jesus em Maria, que usem umas cadeiazinhas de ferro. Estas ser-lhes-ão um sinal da sua Escravidão de Amor, e serão bentas com uma bênção própria. Estes sinais exteriores não são, na verdade, tão essenciais, e uma pessoa pode passar bem sem eles, embora se tenha abraçado a esta Devoção. Mas os escravos de amor sacudiram as cadeias vergonhosas da escravidão do demônio, a que o pecado original e talvez os pecados atuais os tinham reduzido. Por isso não posso deixar de louvar aqueles e aquelas que se sujeitaram voluntariamente à gloriosa escravidão de Jesus Cristo, e se gloriam, com São Paulo, de estar em cadeias por amor de Jesus Cristo (Ef 3, 1). Estas cadeias são mil vezes mais preciosas, embora de ferro e sem brilho algum, que todos os colares de ouro dos imperadores.
Mas quando começaram a usar esse sinais?
Seguimos apenas o testemunho e a prática de homens e mulheres que viveram essa Santa devoção dando testemunho cristão e de santidade.
Urbano VIII (1623-1644) – Este Soberano Pontífice, consultando sobre as práticas exteriores de nossa devoção, especialmente sobre as correntinhas que os escravos trazem, aprovou tão louvável fervor e deu a 20 de junho de 1631 a bula Cum sicut accepimus, pela qual concede grande número de indulgências aos escravos de Maria Santíssima.Urbano VIII (1623-1644) – Este Soberano Pontífice, consultando sobre as práticas exteriores de nossa devoção, especialmente sobre as correntinhas que os escravos trazem, aprovou tão louvável fervor e deu a 20 de junho de 1631 a bula Cum sicut accepimus, pela qual concede grande número de indulgências aos escravos de Maria Santíssima.
Que esse artigo ajude até mesmo à sacerdotes entenderem esse gesto que nada mais é que uma postura de fé.
Amor à Imaculada Sempre.